CRIPAM - CAIJ

CRIPAM - CAIJ

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DADOS DO FIM DO ANO 2009 DA CASA MARISA PAGGE

A Casa Marisa Pagge, fechou o ano 2009 e e como cada entidade seria faze um balanço das atividades.
Lembramos que a Casa Marisa Pagge, a outra entidade que pertence a CRIPAM junto ao CAIJ (Centro de Apoio Infanto Juvenil), acolhe crianças de 0 a 6 anos, vítimas de maus-tratos, abusos sexuais, abandono, à espera de serem adotadas o retornados às famílias. A casa funciona como uma casa - família em que as crianças estão alojadas os 365 dias do ano, na espera que o Tribunal de Menores reinserirem-las em sua família, quando existe, ou os entregue a uma família para a adoção. A Casa, que tem 12 camas, pode acomodar até 15/17 crianças (nos últimos tempos, aceitou 27!).

Aqui podemos conferir o relatório de atendimento do fim do ano 2009:
Crianças acolhidas 57
Transferências 2
Adoção ou guarda 14
Retorno ao lar 29
Óbito 0

Ano encerrado com 12 crianças presentes.

Desejamos à Casa Marisa Pagge um 2010 cheio de sucessos e bons resultados, que certamente irão em beneficio das crianças.

A CRIPAM RETOMA SUAS ATIVIDADES

Hoje, 20 de Janeiro de 2010, após um período de férias de Natal e fim de Ano, a CRIPAM (Centro de Recuperação Infantil Padre Antonio Müller) reinicia suas atividades.
Como sabemos, a CRIPAM trabalha com crianças desnutridas de 0 a 6 anos, oferecendo lhes comida adequada, higiene, cuidados médicos e carinho.
Em dezembro, em ocasião das férias, havia mais o menos 25 crianças.
Destas, voltaram apenas 13, e mais 2 novas.
A responsável, Dona Ana, explica o fato afirmando que 10 crianças não voltaram por não serem mais consideradas desnutridas, e terem recebido alta dos médicos que prestam serviço voluntário na CRIPAM.



Parabéns CRIPAM !!



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Voluntarios na Colônia de Ferias do CAIJ

Começou a Colônia de Férias de janeiro 2010, porém ainda os professores do CAIJ estão de férias porque aqui no Brasil a escola começa em fevereiro.
Então quem está ajudando o pessoal do CAIJ no cuido das crianças e adolescentes? Outros professores? Não, eles são adolescentes e jovens do Bairro Cristo Redentor. Eles não pertencem ao CAIJ, mas neste caso o CAIJ no Bairro e na cidade tem fama de ser uma entidade bacana e simpática, alem de desenvolver um importante trabalho social.
Eles chegaram espontaneamente o foram contatados.
Vamos a ler algumas entrevistas com realizadas com eles:

“Eu sou Taynara, tenho 19 anos, moro no Bairro Cristo, sou catequista e conheci o CAIJ através dos meus catequizandos, porque alguns deles freqüentam o CAIJ. Além disso, conheço Francisca e Antun que trabalham no CAIJ. O Grupo Jovens da Paróquia do Cristo Redentor está ajudando aqui. Aqui è muito legal. O povo do bairro vê o CAIJ como uma coisa boa. Eu irei ajudar na Colônia de Férias como monitor. ”
“Me chamo Eleriane, tenho 14 anos, moro no bairro, na colônia serei quase educadora dos meus coetâneos, mas acho que eu irei cuidar das crianças mais pequenas. A minha família è uma família numerosa. Eu conheci o CAIJ porque os filhos da minha tia freqüentam o CAIJ.”

“O meu nome è Thalizi, moro no Bairro Cristo, tenho 12 anos e vou ajudar na Colônia de Férias do CAIJ. Eu vou ser monitor, ou seja responsável para um equipe.”


“Bom dia,vou me apresentar, me chamo Stephanny, tenho 15 anos, pertenço ao Grupo Jovens da Paróquia do Bairro Cristo. Irei acompanhar a Colônia de Férias como monitor. irei tratar com crianças, organizar jogos, brincadeiras.”

“Me chamo Baltazar, tenho 15 anos e moro no Bairro Cristo onde está o CAIJ. (Ele è alto m. 1,95) . Esta è a primeira vez que estou colaborando com o CAIJ, gosto de ficar aqui porque alem de ajudar vou conhecer pessoas novas. Irei ajudar na parte do lanches e a organizar jogos e filas.”

"Eu sou Alex, tenho 14 anos, moro no Bairro Cristo e sou estudante. Eu não conhecia o CAIJ e cheguei aqui por convite. Aqui è muito legal e interessante. Na colônia eu serei monitor, cuidarei das crianças, irei organizar jogos, cantos e brincadeiras.”

“Meu nome è Lourilson, tenho 13 anos, moro no bairro Cristo, já conhecia o projeto CAIJ mas nunca tinha vindo. Os meus amigos me falavam que era legal, e por isso eu estava com curiosidade. Eu vou ser monitor. Por enquanto eu estou ajudando no mercadinho da roupa.”

“Eu sou Sanny, tenho 17 anos e moro no Bairro Cristo. Eu conhecia o CAIJ só de ouvir, porque a minha mãe trabalha na CRIPAM e o meu irmão Leandro de 10 anos è do CAIJ. Este projeto è legal, as crianças precisam de um projeto. O meu irmão Leandro foi reprovado, mas desde que ele freqüenta o CAIJ, ele melhorou muito. Eu irei participar das colônias de férias. Vou ficar como responsável dos lanches por 5 dias, e depois vou trocar com outro rapaz.
Na tarde eu trabalho na “Canarinho Ônibus” como estagiário pelo Centro Profissional Dom Bosco. Trabalho como secretário administrativo e uso programas de informática como Word e Excel. Trabalho nos dias segunda, terça, quarta, quinta; sexta e sábado faço curso de informática, secretariado administrativo e o curso básico de contabilidade.

As fotos estão no: http://picasaweb.google.com.br/caij.1908/VOLUNTARIOSE1DIACOLONIADEFERIAS2010#

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Começou a Colônia de Ferias 2010

Ontem 11 de janeiro começou na escola Damy a Colônia de Férias 2010.
No CAIJ estão trabalhando os pedreiros e è por isso que a Colônia foi organizada na escola Damy. Começou a 9:00 hora da manhã com algumas palavras de abertura de Luciene, a coordenadora do projeto. Logo, o P. Pascoal fez a celebração, lembrando às crianças alguns valores da vida e em particular os valores pelos quais Dom Bosco lutou a vida inteira.


Aí Luciene dividiu as crianças em equipes, cada uma de uma cor diferente: azul, branca, roxa, preta, amarela, etc..
Cada equipe tem um monitor ou responsável.
As equipes tiveram que inventar a própria bandeira e um lema. Todo mundo começou a trabalhar com cores, tintas, papelões, e foi interessante ver como funciona a fantasia das crianças e adolescentes. Cada bandeira saiu bonita, com desenhos diferentes, cores diferentes.
No final a apresentação dos trabalhos de parte de cada equipe foi premiada pelos organizadores e animadores, no caso Luciene, Dílson, Francisca e a dupla musical muito bacana Artur e Silvio.
Depois disso foram organizadas algumas competições entre os equipes, e aí cada equipe vai ganhar pontos que cada dia vão sendo adicionados, até chegar ao final.
Impressionante ver a capacidade destas crianças de se adaptar às competições que os organizadores propõem cada vez mais complexas.
O dia terminou com um almoço muito gostoso preparado com muito amor por Dona Celina e Rosy.
Parabéns aos organizadores e a todo o CAIJ



Você quer ver as fotos desse dia?
Procure neste endereço: http://picasaweb.google.com.br/caij.1908/FotosAberturaColoniaDeFeriasCAIJJaneiro2010#

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2010... Obras da CRIPAM recebem voluntários...

Dois bolivianos na Casa Marisa Pagge

O que estão fazendo dois bolivianos na Casa Marisa Pagge? Eles são um casal que veio aqui por um mês para oferecer o próprio trabalho voluntario. Eles chegaram o dia 15 de dezembro e irão embora o dia 15 de janeiro.

Neyda Lupe e o namorado Ronald Conde, assim se chamam eles, passam o dia e também a noite cuidando das pequenas crianças hospedadas na Casa Marisa Pagge. Neste período, Natal e começo do ano novo, algumas pessoas que trabalham na casa estão de férias, e eles estão substituindo-as perfeitamente.

Mas vamos por ordem. Quem são e o que fazem eles na vida? Ronald mora na capital da Bolívia, La Paz, e è professor de filosofia e psicologia na local escola superior Dom Bosco, Neyda mora em Cochabamba e é estudante de medicina. Eles se conheceram no ano 2001: Ronald naquele tempo era um irmão salesiano e foi a participar a um encontro de catequistas da zona rural a Sicaya (dep. de Cochabamba). A esse encontro participou também Neyda, que tive que fazer a tradutora para Ronald, já que a maioria dos participantes falava só a língua “quéchua” que, junto com a “aymara” è a lingua que ainda falam os nativos (índios) dos altiplanos dos Andes que compreendem Bolívia, Chile, parte da Argentina, Peru e Ecuador.Desde então nunca perderam os contatos, mesmo quando Neyda ingressou numa comunidade de freiras. A amizade deles nunca parou até quando, tendo deixado os respectivos institutos tornaram-se namorados.

Neyda já tinha trabalhado na Casa Marisa Pagge, no ano 2007, como freira da Congregação das Filhas dos Sagrados Corações, que naquele tempo era responsável pela gestão da Casa.

Ela já conhecia o ambiente e o tipo de trabalho com as crianças.

Voltando agora ela viu algumas diferenças com o passado.

Ela viu que o projeto está funcionando mais facilmente, e que a organização è melhor.

Segundo ela, antes, quando a gestão do projeto era das freiras, os funcionários não assumiam muitas responsabilidades, deixando a maioria a cargo das mesmas.

Outro problema era a falta de comunicação, e sobretudo o problema da língua: as freiras de fato eram de nacionalidade boliviana e colombiana e quase não falavam português, o que enfraqueceu bastante as atividades do projeto. O fator lingua, segundo Neyda, foi determinante também na comunicação entre as freiras e os moradores do bairro.

Conhecendo a situação de pobreza da Bolívia uma pessoa pode perguntar-se “porque eles vieram a oferecer um mês do próprio tempo em Corumbá e não na pátria deles”, já que segundo as pesquisas Bolívia resulta ser o terceiro pais más pobre da America Latina, depois do Haiti e Nicarágua. Existem casas abrigo também na Bolívia, mas são do estado e têm regras rígidas que não permitem de prestar um serviço como na Marisa Pagge.

Todavia Ronald já tinha trabalhado como voluntario em uma casa abrigo do estado, donde os beneficiários eram meninos e adolescentes na faixa etária de 4 até 16 anos. Meninos abandonados, meninos da rua filhos de presidiários e prostitutas, praticamente já pequenos delinqüentes. Quem fiz a proposta de vir a Corumbá foi Neyda. Ronald no começo estava um pouco indeciso por causa do trabalho, da escola, da questão acadêmica.Em seguida ele decidiu-se, pediu uma permissão à escola Dom Bosco de La Paz onde ele ensina. O que lhe foi permitido.

Ele tinha muita curiosidade de conhecer o ambiente corumbaense, e sobretudo a Casa Marisa Pagge. Eles trabalham de dia e também de noite. Durante o dia eles ajudam os funcionários do abrigo nas varias tarefas com as crianças: tomar banho, os jogos, a mamadeira, o almoço, etc. Praticamente passam o dia inteiro com eles. Ronald e Neyda moram na Casa dos Voluntários que está dentro da área do abrigo, mas na noite vão dormir na Casa Marisa Pagge, para ajudar as funcionarias no cuidado das crianças. Aqui no abrigo, eles estão se sentindo muito bem, e Ronald gostaria de ficar mais tempo se fosse possível. A relação deles com as crianças è muito bonita: as crianças já se afeiçoaram, se aproximam, os abraçam, pedem abraços e beijos buscando carinho.

Eles se sentiram a vontade também com as pessoas que trabalham ou têm responsabilidades na Casa incluindo Dona Lourdes, eles sentem que são tratados com carinho e com respeito. Luciene è muito atenta e o Padre Pascoal os trata muito bem.

O dia do retorno à Bolívia, 15 de janeiro, está se aproximando.

Ronald e Neyda irão embora com muita saudade e com os pensamentos cheios de imagens de crianças, vozes, sensações, mas com o desejo de voltar mais uma vez à Casa Marisa Pagge.