No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.
Desde então, entidades ligadas à defesa dos direitos das crianças e adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual. Todos os anos, o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual realiza a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”, com o objetivo de mobilizar a sociedade.
A logomarca da campanha é uma flor, que desde 2010 tornou-se o símbolo do enfrentamento à violência sexual infantojuvenil.
O CAIJ, se fez presente nessa campanha contra o Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente, sendo solidário também com a família que teve o desaparecimento da menina de sete anos, Lívia Gonçalves Alves. Ela saiu no dia 13 de junho, por volta das 13h30, para ir até a casa da tia, que fica na rua 15 de Novembro, no bairro Cristo Redentor, em frente ao CAIJ. Desde então, a família não teve mais notícias da garota. No dia em que desapareceu, Lívia usava um macacão com flores laranjadas, ela é morena, magrinha e tem cabelos curtos.
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